O ar do solo ocupa os espaços não
preenchidos pela água e é constituído por azoto, oxigénio e vapores de água,
podendo encontrar-se ainda outros gases em quantidades vestigiais, provenientes
do metabolismo
microbiano.
O ar apresenta um papel importantíssimo para a manutenção da vitalidade dos solos, que influi sobre a intensidade de reacções químicas e biológicas que se processam nos mesmos, sendo também indispensável na respiração das raízes das plantas.
O ar apresenta um papel importantíssimo para a manutenção da vitalidade dos solos, que influi sobre a intensidade de reacções químicas e biológicas que se processam nos mesmos, sendo também indispensável na respiração das raízes das plantas.
As proporções de água e ar no solo
podem variar consideravelmente num curto espaço de tempo. Sobre a matéria
orgânica e fragmentos rochosos erosionados actua uma série de forças
combinadas, físicas, químicas e bióticas, para produzirem um solo que possui
uma certa porosidade onde podem ser retidos a água ( solutos orgânicos e
inorgânicos dissolvidos, constituindo a solução do solo) e os gases( sobretudo
azoto e oxigénio). Com a presença de oxigénio no solo ocorrem oxidações que dão
origem a um composto de cor vermelha designado por hematite. Se ocorrer
hidratação, formar-se-á um composto amarelo – acastanhado designado por
limonite.
Assim, os solos podem ser considerados
orgânicos se contêm mais de 20% de matéria orgânica (nos casos de textura
grosseira), ou mais de 30% (nos casos de textura média ou fina) em espessura
superior a 30cm. Todos os restantes solos, que são os mais vulgares, são
designados por solos minerais.
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